Cem mil pessoas nas ruas do Rio contra a reforma da previdência
O dia 15 de março entrou para a história da resistência democrática. Mais de100 mil manifestantes se reuniram no Centro do Rio, em protesto contra as reformas da Previdência Social e trabalhista, propostas pelo governo golpista de Michel Temer. Os manifestantes representavam as mais diversas categorias: trabalhadores, juventude, mulheres, estudantes, aposentados, todos unidos para dizer não à proposta que, na prática, representa o fim da aposentadoria.
A direção do Sindimetal-Rio também esteve presente. O presidente do Sindicato, Jesus Cardoso, discursou no carro de som representado os metalúrgicos:
“Os trabalhadores não aceitarão a retirada de direitos. Nossa luta é na rua e em todos os lugares. Esse governo não tem legitimidade. Vamos barrar qualquer retrocesso. Queremos empregos, a volta do desenvolvimento e a garantia dos nossos direitos. Vamos lutar também contra a reforma trabalhista e o projeto de terceirizações”.
O representante da Frente Brasil Popular, Caíque Tibiriçá, saudou a unidade e defendeu que a unidade conseguida é uma importante ferramenta para vencer o governo golpista:
“Em nome da Frente Brasil Popular nós saudamos a unidade conseguida nessa luta: as 9 centrais sindicais e as 3 frentes de luta unidas para barrar o pacote de maldades de Pezão, aqui no Rio, e o pacote de maldades de Temer e Meirelles no Brasil. Em todos os estados do Brasil há manifestações poderosas acontecendo ao mesmo tempo da Candelária. Essa unidade e esse pacote de maldades do Governo Temer vão cirando condições efetivas para uma efetiva greve geral do mundo do trabalho para derrotar o governo ilegítimo, em luta pela democracia, pelo direito dos trabalhadores e pelo bem da nação brasileira”
Confiante, o Presidente da CTB Rio de Janeiro, Ronaldo Leite, valorizou a unidade dos trabalhadores no ato e disse que serão os trabalhadores nas ruas que irão derrotar a Reforma da Previdência do governo golpista:
“Hoje os trabalhadores do Rio de Janeiro deram um sonoro não à Reforma da Previdência do governo golpista de Michel Temer com um conjunto de paralisações de diversas categorias: bancários, metalúrgicos, correios e diversas categorias que se encerram com essa grande passeata até a Central do Brasil. Por toda parte do Brasil, o dia de hoje foi marcado por paralisações e manifestações. Nós temos certeza que essa Reforma da Previdência golpista de Temer, que aumenta a idade mínima para a aposentadoria não irá passar pela força dos trabalhadores nas ruas”.
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