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Emgepron demite cerca de 100 trabalhadores

A Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais) demitiu, no último sábado (12), cerca de 100 trabalhadores que atuavam na Fábrica de Munição, em Campo Grande. A maioria foi comunicada através de telegrama enviado para a casa do funcionário. No dia 15, o Sindicato esteve em Campo Grande para uma reunião com os funcionários da FAJ e na semana anterior com os companheiros do Arsenal de Marinha.

A empresa tem alegado crise financeira para a demissão, porém há uma grande contradição nesta história. Na própria revista da Emgepron, o comandante Cascardo, Gerente de Munição da UO-32, quando questionado se a crise financeira prejudicou a comercialização de produtos, o próprio diz que NÃO, completando que “a procura de nossos produtos e nossas vendas têm-se elevado devido à nossa maior competitividade e à elevação dólar, que reduz nossos preços no mercado”.

Até hoje os trabalhadores da Emgepron reclamam dos baixos salários e do piso abaixo do que manda o acordo coletivo dos metalúrgicos chegando ao ponto de alguns receberem menos de 50% do piso estabelecido na convenção coletiva do setor. O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Sindimetal-Rio) exige o cumprimento do acordo que já foi, inclusive, deferido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), que reconheceu os trabalhadores da empresa como sendo metalúrgicos. A empresa, no entanto, insiste em protelar mesmo com a decisão judicial favorável aos trabalhadores.

A Emgepron é uma empresa pública, com capital 100% federal, vinculada ao Ministério da Defesa e que presta serviços para Marinha de Guerra do Brasil, uma empresa estratégica para a soberania nacional que vem desrespeitando  os direitos dos trabalhadores. Os funcionários têm denunciado assédio moral, atitude que o Sindicato vai apurar.

Sindimetal-Rio

Sindicato classista e de luta

Fundado em 1º de maio de 1917.

O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, fundado em 1º de maio de 1917, continua sendo o principal instrumento de luta e de atuação da categoria. Tem uma rica história em prol do Brasil, da democracia e em defesa dos trabalhadores. O Sindicato, consciente do seu papel, segue firme, buscando sempre a valorização do trabalhador e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, a sociedade socialista.

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