A Petrobras é nossa
Você já se perguntou por que uma empresa estatal altamente lucrativa, que gera empregos para o povo e desenvolve tecnologia incomoda tanto?
A Petrobras é uma empresa produtiva, lucrativa, que opera com grande economia de custos e padrões técnicos modernos. Investe pesadamente em pesquisa tecnológica e é considerada umas das dez maiores petroleiras do mundo. Além disso, seu crescimento ainda prevê a construção de 38 plataformas, 88 petroleiros, 28 sondas de perfuração e 146 barcos de apoio para os próximos anos.
Resumindo: a Petrobras tem potencial para gerar mais de 20 mil postos de trabalhado qualificado. Com isto, a indústria naval pode se tornar para o Brasil o que a indústria automobilística é, ou foi, para países como Alemanha, Itália e EUA.
No entanto, com as apurações em torno de irregularidades, investigadas na Operação Lava Jato, setores retrógrados da sociedade voltaram a disseminar uma velha ideia: a privatização da estatal brasileira.
Mas, afinal, por que uma empresa tão consolidada e que soma ao povo brasileiro incomoda tanto, a ponto de querem entregá-la “de badeja” para certa elite econômica nacional e internacional?
A história desse “rancor” é velha. Nascida da histórica campanha nacionalista “o Petróleo é nosso”, a Petrobras se converteu naquilo que os conservadores abominam: uma empresa estatal bem-sucedida e eficiente. Ela joga por terra o paradigma neoliberal e privatizante de que empresas de capital aberto podem triunfar e contribuir para o desenvolvimento de seu povo – e não só de uma elite econômica. Ela insiste em existir, apesar das críticas. Insiste em fazer sucesso, apesar da torcida contra.
Hoje, a Petrobras é a maior e mais bem-sucedida empresa do Brasil. A política de conteúdo local, criada no governo Lula, é estratégica. Por isto, precisa não só ser mantida — a presidenta Dilma já deixou claro que é intocável —, mas também aprimorada, contra aqueles que defendem seu desmonte, usando a atual crise como pretexto. O país não pode prescindir deste instrumento, que vai fomentar o surgimento de novas indústrias de navipeças e formar ampla rede de fornecedores com geração de emprego, renda e desenvolvimento.
Não quer dizer que se deve fechar os olhos para os problemas. Identifiquem-se e punam-se com o rigor da lei os corruptos e os corruptores que se locupletaram do dinheiro público. Porém, preservem-se as instituições e não deixem que se freie a principal empresa brasileira.
Diretoria Executiva da Fitmetal