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Senado aprova reforma de Temer e rasga legislação trabalhista

A data de 11 de julho de 2017 entra para a história como o dia em que o Senado Federal rasgou a legislação trabalhista. Abrindo mão de sua função de legislar, 50 senadores votaram a favor da reforma de Michel Temer, 26 contrários e uma abstenção.

A aprovação da reforma rasga a CLT e acaba com conquistas históricas da classe trabalhadora.

Para que o texto não voltasse à Câmara, Temer disse a base governista que iria alterar os trechos controversos do projeto por meio de veto ou medidas provisórias. Os parlamentares da oposição argumentaram que Temer retirou do Senado o seu papel de casa revisora, limitando-se apenas a homologar.

O projeto aprovado fere de morte direitos consagrados dos trabalhadores. A coluna vertebral do projeto é a prevalência do negociado pelo legislado, que impõe o parcelamento das férias, flexibilização da jornada e acaba com FGTS, salário mínimo, 13º salário, seguro-desemprego, benefícios previdenciários, licença-maternidade.

Mas, a luta não acabou. A guerra contra a retirada dos direitos seguirá. Será necessária uma mobilização maior da classe trabalhadora, com um forte enfrentamento nas ruas, nas empresas e em Brasília.

Veja quem votou pela retirada dos direitos dos trabalhadores:

Aécio Neves (PSDB)
Airton Sandoval (PMDB)
Ana Amélia (PP)
Antonio Anastasia (PSDB)
Armando Monteiro (PTB)
Ataídes Oliveira (PSDB)
Bendito de Lira (PP)
Cássio Cunha Lima (PSDB)
Cidinho Santos (PR)
Ciro Nogueira (PP)
Cristovam Buarque (PP)
Dalírio Baber (PSDB)
Dário Berger (PMDB)
Davi Alcolumbre (DEM)
Edison Lobão (PMDB)
Eduardo Lopes (PRB) – Rio de Janeiro
Elmano Férrer (PMDB)
Fernando Coêlho (PSB)
Flexa Ribeiro (PSDB)
Garibaldi Alves Filho (PMDB)
Gladson Cameli (PP)
Ivo Cassol (PP)
Jader Barbalho (PMDB)
João Alberto Souza (PMDB)
José Agripino (DEM)
José Maranhão (PMDB)
José Medeiros (PSD)
José Serra (PSDB)
Lasier Martins (PSD)
Magno Malta (PR)
Marta Suplicy (PMDB)
Omar Aziz (PSD)
Paulo Bauer (PSDB)
Pedro Chaves (PSC)
Raimundo Lira (PMDB)
Ricardo Ferraço (PSDB)
Roberto Muniz (PP)
Roberto Rocha (PSB)
Romero Jucá (PMDB)
Ronaldo Caiado (DEM)
Rose de Freitas (PMDB)
Sérgio Petecão (PSD)
Simone Tebet (PMDB)
Tasso Jereissati (PSDB)
Valdir Raupp (PMDB)
Vicentinho Alves ( PR)
Waldemar Moka (PMDB)
Wellington Fagundes (PR)
Wilder Morais (PP)
Zezé Perrella (PMDB)

Votaram contra a reforma que retira direitos dos trabalhadores:

Álvaro Dias (Podemos)
Ângela Portela (PDT)
Antonio Carlos Valadares (PSB)
Eduardo Amorim (PSDB)
Eduardo Braga (PMDB)
Fátima Bezerra (PT)
Fernando Collor (PTC)
Gleisi Hoffman (PT)
Humberto Costa (PT)
João Capiberibe (PSB)
Jorge Viana (PT)
José Pimentel (PT)
Kátia Abreu (PMDB)
Lídice da Mata (PSB)
Lindbergh Farias (PT) – Rio de Janeiro
Otto Alencar (PSD)
Paulo Paim (PT)
Paulo Rocha (PT)
Randolfe Rodrigues (Rede)
Regina Souza (PT)
Regufe
Renan Calheiros (PMDB)
Roberto Requião (PMDB)
Romário (Podemos) – Rio de Janeiro
Telmário Mota (PTB)
Vanessa Grazziotin (PCdoB)

Abstenção

Lúcia Vânia (PSB)

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O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, fundado em 1º de maio de 1917, continua sendo o principal instrumento de luta e de atuação da categoria. Tem uma rica história em prol do Brasil, da democracia e em defesa dos trabalhadores. O Sindicato, consciente do seu papel, segue firme, buscando sempre a valorização do trabalhador e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, a sociedade socialista.

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