Quem Somos - Missão e Nossa História
Missão
O Sindicato deve ser o agente aglutinador dos trabalhadores na defesa dos seus direitos, lutar por melhores condições de vida e salário e por conquistas sociais. Deve unir, orientar e lutar junto com outras categorias pela transformação de idéias para a emancipação da classe operária e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, o socialismo.
Nossa História
O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro foi fundado em 1º de maio de 1917.
Ano de grandes greves e lutas dos trabalhadores por todo o país, um ano de grande simbolismo, o ano da Revolução Russa, o Ano Vermelho. Nascido como União Geral dos Metalúrgicos, reorganizado posteriormente em 1932 como entidade sindical, foi o primeiro sindicato operário metalúrgico criado no Brasil.
Dois meses após sua fundação, a entidade aderiu a um grande movimento grevista liderado pela Federação Operária. A paralisação envolvia grande parte do proletariado industrial do então distrito federal em luta pela jornada de oito horas de trabalho e aumento salarial, entre outras conquistas.
Desde então, tem sido a voz e o aglutinador dos metalúrgicos na luta em defesa dos seus direitos enquanto trabalhadores e cidadãos. Tem sido uma trajetória pontilhada por lutas e conquistas em prol dos operários metalúrgicos, dos trabalhadores em geral e pelo desenvolvimento do país. Frutos dessa ação vieram a jornada de trabalho de oito horas diárias, as férias, a aposentadoria especial, o 13º salário, dentre tantas conquistas.
Sua história é permeada por importantes batalhas na defesa dos direitos dos trabalhadores, por melhores condições de trabalho, mas também pelo desenvolvimento econômico e social do país, como as campanhas O Petróleo É Nosso (anos 50) e as Diretas já (anos 80).
Ainda na década de 50, o trabalho desenvolvido no seio da categoria era bastante intenso, sustentado por diversas comissões de fábrica. Uma importante campanha empreendida foi a da construção do “Palácio dos Metalúrgicos”, custeada pela doação de um dia de trabalho dos trabalhadores.
A sede do sindicato, na Rua Ana Néri (São Cristóvão), é tombada pelo patrimônio histórico e foi local de eventos significativos para o país e a cidade. Foi palco, por exemplo, da famosa assembleia dos marinheiros, às vésperas do golpe militar de 64; mas também foi centro de recolhimento de doações para as vítimas da enchente que flagelou a cidade em 1966.
A sede foi palco de visitas de presidentes da república como JK, Jango e o próprio Lula, governadores de estado, ministros e personalidades, como o primeiro cosmonauta Yuri Gagarin.
Na década de 90, denunciou a onda neoliberal, que arrochou salários e sucateou o Estado, e enfrentando com força os ataques à classe trabalhadora. Também jogou importante papel na recuperação do setor naval fluminense, fundamental para a retomada do desenvolvimento regional e a geração de empregos.
Recentemente, o Sindicato esteve à frente da luta pela reativação da Construção Naval, grande geradora de empregos na categoria.
Com essa tradição de luta na defesa dos trabalhadores, o Sindicato dos Metalúrgicos segue firme e ousado, consciente do seu papel e buscando sempre a valorização do trabalhador e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, a sociedade socialista.