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20 de Novembro – Dia nacional da Consciência Negra

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Nós, negras e negros, obtivemos vitórias significativas nos últimos 12 anos, com o enfrentamento de questões como a educação (cotas/Enem), a saúde (mais médicos/ saúde da população negra), a habitação (Minha casa, Minha vida) e pautas históricas nas reivindicações de reparações para população negra. Isso nos remete a importância de um governo democrático e popular, bem como da importância de termos reeleito a presidenta Dilma Russef, conquistando a quarta vitória do povo brasileiro, o que se traduziu em uma verdadeira batalha, que passou pelo cunho eleitoral, mais que evidenciou o conceito da luta de classe, do racismo, da discriminação, do machismo, da homofobia e das intolerâncias correlatas.

No ano em que se completará 320 anos de imortalidade de Zumbi, entendendo a disposição de luta pela liberdade desse guerreiro e a nossa disposição de luta pela liberdade, dignidade e igualdade, precisaremos nos organizar como verdadeiros quilombolas. É dentro deste cenário que precisaremos analisar e aprofundar as questões que assolam o povo negro dentro de outra perspectiva, entendo o resultado eleitoral e o recado que as urnas nos enviou, e que consequentemente vai refletir no Congresso Nacional no próximo ano, como o avanço das forças da reação, nossos inimigos históricos.

A vitória da Presidenta Dilma nos representa, como também o anseio de continuarmos a luta pelos avanços das conquistas que, nesta conjuntura, passa pelas reformas estruturais a quais acreditamos e defendemos, como a Reforma política, com ênfase no fim do financiamento empresarial, mas também pela maior participação de negras e negros na vida política do país. E também pela regulação democrática dos meios de comunicação, onde negras e negros poderão ter maior visibilidade e participação, de forma valorosa e representativa. Pela Reforma urbana, possibilitando um viés mais humano através de moradias de qualidade e mobilidade urbana, assim como a Reforma Agrária e o Plano Nacional de Educação.

Mas para além das reformas estruturais, precisamos estar juntos contra a redução da maioridade penal, contra o genocídio da polução jovem negra, contra o resquício de ditadura que é representado pelo auto de resistência, confirmando o racismo institucional, nos levando a um índice descomunal de violência, isso em um “país que não tem pena de morte”.

Nos índices de pesquisa segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, policiais brasileiros matam uma média seis pessoas por dia, 11.197 nos últimos cinco anos, nos remetendo a uma comparação triste com os EUA, onde a pena de morte é certa, bem como prisão perpétua, e o racismo não é velado. Ainda assim, superamos este estado que matou 11.090, nos últimos 30 anos. Por isso precisamos estar mobilizados, somando esforços pela aprovação do PL 4471/12, que extingue os autos de resistência.

A pauta trabalhista vai estar em evidência nestes próximos dias, e a nossa luta permanece pela Redução de Jornada, de 44 para 40 horas semanais, pelo salário igual ao trabalho de igual valor, contra o PL 4330, pelo fim do fator previdenciário, e tantos outros malefícios propostos contra a classe trabalhadora.

Por estes projetos, por nós estabelecidos, estaremos juntos com a Presidenta Dilma para o Brasil avançar em direção à soberania e ao desenvolvimento, contra o facismo e por mais democracia e igualdade de condição e de oportunidade!!

Glória Regina – secretária de Combate ao Racismo e ao Preconceito
Mônica Custódio – secretária de Promoção da Igualdade Racial da CTB

Sindimetal-Rio

Sindicato classista e de luta

Fundado em 1º de maio de 1917.

O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, fundado em 1º de maio de 1917, continua sendo o principal instrumento de luta e de atuação da categoria. Tem uma rica história em prol do Brasil, da democracia e em defesa dos trabalhadores. O Sindicato, consciente do seu papel, segue firme, buscando sempre a valorização do trabalhador e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, a sociedade socialista.

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