Bolsonaro reafirma fim do Ministério do Trabalho. Medida precariza ainda mais proteção aos trabalhadores
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O presidente eleito Jair Bolsonaro confirmou nesta quarta-feira, dia 7 de novembro, que o atual Ministério do Trabalho não terá continuidade no seu governo. A medida já havia sido apresentada em outros momentos. Bolsonaro, sem dar mais informações, disse que as funções ficariam subordinadas a “algum ministério”.
Essa medida, se confirmada, precariza ainda mais a proteção ao trabalhador e mostra uma continuidade do governo Temer, que aprovou a terceirização total e a reforma trabalhista que também cortou direitos históricos dos trabalhadores. A medida impacta ainda na fiscalização e o combate ao trabalho escravo e infantil, atendendo ao gosto dos patrões.
O Ministério do Trabalho foi criado em 1930, por Getúlio Vargas, para regular as relações de trabalho entre classe trabalhadora e patrões. Suas funções são criar políticas públicas de emprego, pagamentos de direitos como o FGTS, modernização das relações de trabalho, fiscalização em segurança e saúde no trabalho, entre outras atribuições.
Além disso, Bolsonaro tem mostrado total desconhecimento no tema trabalho. Recentemente ele chegou a questionar o alto desemprego no Brasil. Segundo o IBGE, 12,4 milhões de pessoas estão em busca de uma vaga no mercado de trabalho, o que significa uma taxa de desemprego de 11,9%.
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