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Centrais se reúnem na 2ª feira para articular estratégia pelo fim do fator previdenciário

Representantes das cinco centrais sindicais reconhecidas pelo governo federal (CTB, FS, CUT, UGT e NCST) irão se reunir, na próxima segunda-feira (17), na sede nacional da CTB, em São Paulo, a partir das 9h, para debater sua estratégia de ação na luta pelo fim do fator previdenciário.

As centrais sindicais vêm tentando conseguir uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff para discutir o assunto, mas seu pedido vem sendo postergado. As entidades querem o fim do fator previdenciário e estão unidas em torno de uma emenda substitutiva ao projeto que cria a chamada Regra 85/95, em que o cálculo da aposentadoria passa a levar em conta a soma da idade com o tempo de contribuição até chegar a 85 para mulheres e 95 para homens. A regra integra um substitutivo que está na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara e que nunca foi votado.

Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, o governo insiste com um argumento que não é aceito pelas centrais sindicais: o fim do fator previdenciário e sua substituição pelo projeto apresentado pela Câmara Federal resultariam no rombo da Previdência. “Trata-se de uma ‘verdade’ que não corresponde à realidade. Sabemos que esse suposto déficit só existe porque o governo utiliza os recursos da Previdência em outros setores do Orçamento”, afirmou.

Mobilização

Diante da postura do governo federal, as centrais sindicais já falam em realizar grandes marchas em Brasília e em alguns estados de todo o país, com o propósito de sensibilizar a sociedade para essa causa, além de pressionar o Palácio do Planalto.

“O governo tem ouvido muito os empresários e parte mais conservadora de seus ministros, enquanto as pautas dos trabalhadores têm sido deixadas em segundo plano”, afirma o presidente da CTB, Wagner Gomes. Segundo o dirigente, será preciso mostrar a Dilma que esse é um tema que interessa a toda sociedade. “Estamos prontos para começar a 2013 mobilizados em torno dessa pauta. Temos que superar essa herança neoliberal”, completou.

 

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