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Metalúrgicos da General Motors (SP) fazem paralisação de 24 horas

Metalúrgicos da General Motors (GM), em São José dos Campos (SP), iniciaram na manhã desta terça-feira uma paralisação de 24 horas em protesto contra a possível demissão de 1,5 mil funcionários de uma das linhas de montagem. Em protesto, a categoria fechou o trânsito na via Dutra (que liga São Paulo ao Rio de Janeiro), entre 6h30 e 7h30.

 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá, não estão mais previstas ações de protesto até a reunião de conciliação entre os trabalhadores, representantes da GM e do Ministério do Trabalho, que está marcada para a próxima quarta-feira, dia 23.

 

De acordo com o sindicato aproximadamente 5 mil funcionários do primeiro turno da unidade estão parados. Os trabalhadores exigem que a empresa seja proibida pelo governo de demitir os metalúrgicos na linha de montagem do Classic, que já produziu os modelos fora de linha Corsa, Zafira e Meriva.


Desde agosto, 800 trabalhadores da montadora estão em sistema de lay-off, ou seja, com o contrato de trabalho suspenso na unidade. Em dezembro, a GM estendeu o lay off até sábado próximo (26). O temor do sindicato é que esses funcionários e outros 700, que ainda estão trabalhando na linha de montagem, sejam demitidos. Recentemente, a montadora realizou um Plano de Demissão Voluntária (PDV) que teve a adesão de 300 funcionários.


As reuniões entre os sindicalistas e a GM para buscar uma solução para o problema terminaram sem acordo. Além da reunião, na quarta-feira (23), o sindicato também está articulando o chamado "Dia de Ação Global Contra os Ataques da GM", uma mobilização em cinco países além do Brasil (Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Colômbia e Argentina) contra as práticas da empresa.

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