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Marcha das centrais em 6 de março irá resgatar Agenda da Conclat

As centrais sindicais bateram o martelo e vão realizar uma grande marcha a Brasília no dia 6 de março, com o propósito de entregar uma pauta de reivindicações ao governo federal, baseada na Agenda da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat).

 

 

A intenção dos sindicalistas é entregar essa pauta diretamente à presidenta Dilma Rousseff. Os representantes das centrais entendem que a data é pertinente, pelo fato de coincidir com as semanas iniciais dos trabalhos da Câmara Federal em 2013. Além disso, entre os dias 4 e 8 de março a cidade de Brasília também abrigará o 11º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), entidade que poderá contribuir de maneira determinante para o sucesso da marcha.

 

A CTB foi representada na reunião por seu presidente nacional, Wagner Gomes, e pelo presidente da CTB-BA, Adílson Araújo, além do assessor Umberto Martins. Ambos os dirigentes entendem que a marcha marcará a retomada das lutas unitárias das centrais por novos avanços para a classe trabalhadora.

“O desafio maior que teremos é o de destravar a agenda da classe trabalhadora. Se o governo federal absorver parte das nossas propostas, o Brasil irá caminhar muito bem nos próximos anos. Mas para isso precisamos ter ao menos alguma sinalização por parte da presidenta Dilma”, afirmou o presidente da CTB-BA.

 

Pauta

 

Os representantes das centrais definiram que o ato de 6 de março será chamado de “Marcha da Classe Trabalhadora por Cidadania, Desenvolvimento e Valorização do Trabalho”. Para Wagner Gomes, é fundamental também que outros setores da sociedade, como a juventude, por exemplo, se somem à atividade. “Acredito que não podemos restringir o ato aos sindicalistas. Temos que dialogar e atrair outras forças para essa marcha, pois nossas reivindicações são de total interesse dos outros movimentos sociais do país”, defendeu.

 

Diante da definição de que a Agenda da Conclat, elaborada pelas centrais em 2010, servirá como base para as reivindicações que serão entregues à presidenta Dilma, os sindicalistas definiram oito pontos fundamentais como bandeiras para a marcha. Confira abaixo:

 

- Fim do fator previdenciário
- Redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários
- Educação: 10% do PIB para o setor
- Saúde: 10% do PIB para o setor
- Reforma agrária
- Valorização das aposentadorias
- Ratificação das convenções 151 e 158 da OIT
- Mudanças na política macroeconômica

 

Para Wagner Gomes, as centrais sindicais irão demonstrar mais uma vez sua capacidade de articulação, ao reeditar as grandes marchas realizadas durante o governo Lula, que garantiram, entre outros avanços, a política de valorização do salário mínimo. “Temos totais condições de reunir dezenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras em Brasília no dia 6 de março. Temos esse compromisso com a classe trabalhadora e já é hora de mostrarmos ao governo que é preciso avançar mais, no sentido de adotar políticas mais ousadas para garantir o desenvolvimento do país”, afirmou.

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