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Paralisação garante conquistas no Eisa

No dia 1º de março, ocorreu uma reunião com o Ministério Público, porém sem avanços para tratas das 375 demissões no estaleiro. Após diversas tentativas de negociação, Sindicato e trabalhadores fizeram dois dias de paralisação – 4 e 5 de março –, mostrando a força dos trabalhadores do Eisa, que cruzaram os braços e permaneceram na porta da empresa.

 

Diante da forte reação da categoria, no segundo dia, a direção da empresa se reuniu com o Sindicato e os membros da Comissão de Fábrica, quando foi apresentada a pauta da reivindicação.

 

No encontro foi possível conquistar diversos pontos da pauta dos trabalhadores. A empresa aceitou fazer melhorias na enfermaria em até 60 dias, mudar os critérios do cartão de alimentação, diminuir de R$ 150,00 para R$ 100,00 o desconto por atrasos e, inclusive, dar uma tolerância de 9 horas para que o trabalhador justifique a falta. Ficou acertado também que não haverá desconto dos dias parados – com o pagamento de apenas um dia em data a ser definida – e os trabalhadores que deixaram de ir à empresa por conta da greve dos ônibus não serão descontados.

 

Outra importante conquista se refere aos trabalhadores demitidos que ainda não tinham feito a homologação. A partir desta sexta-feira (8), serão feitas as homologações destes companheiros no Sindicato. Eles receberão as rescisões, o pagamento da multa ainda será definido através da ação que o Sindicato move.

 

As demissões no Eisa tiveram início no começo deste ano. Diante do quadro instaurado, o Sindicato procurou os trabalhadores demitidos e, com eles, organizou uma assembleia na sede do Sindimetal-Rio, no dia 4 de fevereiro. O Diretor Jurídico do Sindimetal-Rio, Wallace Paz, explicou aos trabalhadores sobre as medidas tomadas pela entidade. Paz disse que por uma questão de princípio (todo trabalhador tem o direito de receber na integralidade os seus direitos) e por uma questão legal, o Sindicato não homologou as demissões feitas pelo Eisa.

 

O presidente do Sindicato, Alex Santos, afirmou que a entidade buscava uma solução rápida, com o envolvimento de diversos órgãos competentes para garantir uma melhor saída para todos. Alex mencionou os órgãos envolvidos (Ministério Público, Superintendência do Trabalho, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Transpetro) na negociação visando resolver o problema.

 

- O Sindicato precisa denunciar o que está acontecendo. É fundamental também uma ação política contra essa situação, afirmou o presidente do Sindimetal-Rio. Diante do atraso nos salários dos trabalhadores que continuavam a trabalhar no estaleiro, os metalúrgicos fizeram uma paralisação no dia 7 de fevereiro.

 

O departamento jurídico do Sindicato acompanha o caso e encontra-se à disposição dos trabalhadores para mais esclarecimentos. É fundamental que todos os trabalhadores demitidos procurem o Sindicato para entrarem com ação, individual ou coletiva, em defesa dos seus direitos.

 

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