Desde o dia 10, os trabalhadores da Maquesonda paralisaram as atividades em repúdio à decisão da empresa de suspender os benefícios de seus funcionários, como almoço no local de trabalho, ticket refeição de R$ 75,00, plano de saúde e PLR. O fundo de garantia e o INSS estão em atraso há um ano.

Os empréstimos consignados de alguns trabalhadores são descontados e não repassados ao banco e este ameaça os trabalhadores em colocar seus nomes no SPC/Serasa.

Segundo informações, antes da greve a empresa estava com dois setores fazendo hora-extra e até contratando mãos de obra. A empresa investiu maciçamente em infraestrutura, logística e profissionais.

Essa posição da empresa, que ligada à CNI, é parecida com o documento com 101 propostas de retirada de direitos trabalhistas: a suspensão de benefícios e direitos quando a empresa se encontra em dificuldades.

A campanha salarial do Grupo 19 começará em julho e com certeza, os patrões vão querer levar está questão para as negociações da campanha salarial.