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Sindicato esclarece fatos sobre a Greve no EISA

            O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Sindimetal-Rio) vem a público esclarecer os trabalhadores do Estaleiro EISA sobre a greve recente que ocorreu no estaleiro e os desdobramentos da mesma.

           

           Na manhã de 7 de junho, os trabalhadores de forma espontânea  iniciaram uma paralisação. O motivo era o pagamento de somente 80% do salário dos funcionários de produção e o não-pagamento dos demais funcionários e o fato da empresa, até o momento de ser decretada a paralisação, não estipular datas para esses pagamentos.

 

            Diante desta situação, no mesmo dia, o Sindimetal-Rio foi até o estaleiro para mediar a negociação entre a direção da empresa e a categoria. Em assembléia, realizada no refeitório, os trabalhadores, após exposição da empresa, decidiram pela manutenção da paralisação de forma interna (com os trabalhadores parados dentro do estaleiro) em movimentação que durou até a segunda-feira (9/6).

 

            Na terça, quarta e quinta-feira, no entanto, a empresa adotou a prática do Lockout (a recusa por parte da empresa em ceder aos trabalhadores os instrumentos necessários para a sua atividade) ao retirar os ônibus e impossibilitar os trabalhadores de chegarem ao seu local de trabalho.

 

            A paralisação seguiu desse modo até o fim da semana. Mesmo com sucessivas tentativas de negociação, não havia entendimento entre as partes.

 

            Em nova assembléia, os trabalhadores deliberaram que se o estaleiro assumisse a negociação para discutir a revisão dos critérios do cartão alimentação, a PLR, os dias parados, as promoções dos meio-oficiais e garantisse que não haveria nenhuma punição decorrente da greve, a categoria voltaria ao trabalho, porém esta proposta foi recusada pela empresa, que já havia ajuizado a greve.

 

            A greve foi, então, a julgamento e tanto a desembargadora que presidiu a sessão de julgamento quanto a representante do Ministério Público do Trabalho (MPT) consideraram que a proposta aprovada pela categoria em assembléia era razoável e intermediaram o fim da greve e a imediata abertura do processo de negociação com relação à pauta dos trabalhadores.

 

            Ocorreram, então, duas reuniões que possibilitaram avanços no cartão alimentação, com o comprometimento da empresa em iniciar o processo de avaliação e promoção dos meio-oficiais e estávamos avançando em uma proposta de bônus que substituiria o pagamento da PLR, no entanto, não houve acordo com relação aos dias parados. A empresa alega que foram 8 dias enquanto o sindicato só reconhece 4, já que em 4 dias a empresa adotou a prática do Lockout.

 

            Mesmo ainda estando em processo de negociação a empresa descontou os 8 dias de greve dos trabalhadores em ação que não contou com a concordância do Sindimetal-Rio. Primeiro porque não reconhecemos os 8 dias e, em segundo lugar, porque a proposta do sindicato nunca foi o desconto e sim a compensação. Outra atitude da empresa que nos causou surpresa foi a demissão por justa causa de trabalhadores que a mesma considera que tiveram envolvimento com a greve.

 

            O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro alerta para que os trabalhadores do EISA fiquem atentos, pois há pouco tempo a empresa demitiu 400 trabalhadores e ainda não pagou a multa rescisória desses companheiros. É fundamental que a categoria se mantenha unida e atenta às movimentações para defender seus direitos e conquistar vitórias importantes para a classe trabalhadora!          

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