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Metalúrgicos marcam presença no ato contra a PL das terceirizações

A direção do Sindimetal esteve presente no ato desta terça-feira, 6 de agosto, contra a PL 4330, que trata das terceirizações. A manifestação, que ocorreu na porta da Firjan, foi convocada de forma unitária pelas centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, Força Sindical, Nova Central, CGTB e CSP Conlutas).

 

 

Muitos cartazes e faixas com reivindicações e diversas bandeiras das centrais sindicais marcaram o ato, que tinha como foco central a luta contra a aprovação do Projeto de Lei 4330/2004, que favorece imensamente às terceirizações, precarizando profundamente o trabalho e enfraquecendo a organização dos trabalhadores.

 

A diretora do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Sindimetal-RJ), Raimunda Leone, também falou, saudando as mulheres, salientando os grandes prejuízos impostos com esse PL e com as terceirizações, e conclamando os trabalhadores e trabalhadoras à luta:


"As mulheres são as mais prejudicadas com a terceirização; as mulheres que são a maioria nas empresas terceirizadas. A terceirização discrimina, o trabalho terceirizado prejudica seriamente os trabalhadores e trabalhadoras, provoca inclusive o aumento dos acidentes de trabalho. A luta do nosso povo é por mais direitos, sempre que nosso povo foi às ruas, nós conseguimos avançar nos nossos direitos. Vamos à luta, com a unidade das centrais sindicais, com a unidade dos trabalhadores, vamos barrar esse projeto de lei terrível para a classe trabalhadora".

 

O presidente estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Ronaldo Leite, falou da importância das mobilizações trabalhistas contra o PL 4330: "A mobilização nacional construída pelas centrais sindicais tem como principal objetivo a derrubada do Projeto de Lei 4330, que ampliará drasticamente as terceirizações e, na prática, acabará com os concursos públicos. A CTB e as centrais apostam na mobilização das ruas para fazer com que esse projeto seja efetivamente derrubado. Só a mobilização pode avançar, pois o nosso Congresso Federal está quase que totalmente nas mãos dos interesses dos empresários. Por isso estamos nas ruas em defesa das reivindicações dos trabalhadores. As centrais estão conscientes da importância da unidade, o que culminará em mais um grande ato unitário no dia 30 de agosto. Com mobilização nas ruas derrubaremos esse projeto. Só assim vamos fazer com que o Congresso perceba que os trabalhadores não abrirão mão de seus direitos; por isso as centrais apostam tanto na unidade e nas ruas", salientou o líder sindical.

 

Marcelo Durão, representando o Movimento Sem Terra (MST), também falou no ato e frisou a importância da luta contra o PL 4330: "É histórico o papel que os trabalhadores estão desempenhando na defesa de seus direitos. Agora, mais uma vez, se coloca uma possibilidade de grande perda aos trabalhadores, se esse projeto for aprovado, o prejuízo para a classe trabalhadora será imenso, e por isso estamos aqui hoje. Mais de 50 milhões de trabalhadores serão precarizados com esse PL, em prol do lucro ainda maior dos patrões".

 

Um documento assinado pelas centrais sindicais contra o PL 4330/2004, apontando os inúmeros prejuízos que a classe trabalhadora terá com a aprovação desse projeto, foi entregue pelas lideranças do movimento à direção da Firjan.

 

O projeto deverá ser votado pela Câmara no próximo dia 12 ou 13, em Brasília. Quando também haverá manifestação das centrais na capital federal.

 

Os líderes das centrais sindicais encaminharam a construção de um grande dia de luta e paralisações por todo país no dia 30 de agosto. Na próxima segunda-feira (12), acontecerá uma reunião das centrais sindicais do Rio de Janeiro para avaliar o ato de hoje e avaliar a construção da nova manifestação do dia 30.

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