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Seminário Internacional discute o papel do BRICS na atual conjuntura geopolítica

Centenas de dirigentes sindicais de diversos países se reuniram em São Paulo, no Anhembi, nesta quarta e quinta-feira (21 e 22) para participar do Seminário Internacional “Panorama da Conjuntura Internacional: Análise da crise global, impactos e perspectivas - o papel do BRICS”.


A atividade, que é organizada pelo Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES), reuniu mais de 300 lideranças sindicais de todas as partes do mundo, discutindo como a crise internacional afeta os continentes e o papel dos principais países em desenvolvimento - os BRICS, um acrônimo que se refere a Brasil, Rússia, Índia e China e África do Sul, que juntos formam um grupo político de cooperação .O Brasil ocupa um espaço promissor e destacado neste cenário.

Divanilton Pereira, dirigente da Executiva da CTB, ministrou a palestra na mesa “A transição para uma nova geopolítica mundial, o papel do BRICS; Valorização do Trabalho e Soberania Nacional” e apontou que está em curso uma transição que deixa de lado um cenário de unipolaridade e que passa a apresentar um panorama de multipolaridade. “Trata-se de uma nova circunstância política acelerada pela crise mundial do capitalismo”, afirmou. Diante dessa nova ordem, o dirigente da CTB entende que os países periféricos, como Brasil e China, devem assumir uma nova posição no xadrez geopolítico mundial. “O BRICS não pode ser desprezado pela classe trabalhadora, por conta de seu papel anti-hegemônico. Temos que atuar nesse cenário, disputando a valorização do trabalho”, defendeu.

Já Wallace Paz de Aragão, secretário-geral da Fitmetal analisa que um evento como serve fortalece o debate de temas internacionais na vida do trabalhador.“O Seminário abre perspectivas para um debate sobre a crise mundial e as condições para enfrenta-la, com possibilidade dos trabalhadores brasileiros se munirem dessa necessidade de discussão, colocando essa pauta na ordem do dia” aponta Wallace .

Eremi Fátima da Silva Melo, secretária de formação da Federação, destaca que o Seminário esclareceu o papel dos BRICS e os instrumentos de luta da classe trabalhadora, como ALBA, UNASUL e CELAC. “Os países latino-americanos precisam se unir para enfrentar o imperialismo. Mesmo com as diferenças, essa é a unidade de luta, e o Seminário foi importante para fortalecer essa luta anti-imperialista”, diz Eremi.

A atividade antecede o 3º Congresso Nacional da CTB e é voltada apenas para convidados nacionais e internacionais.

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