Os metalúrgicos do Rio de Janeiro seguem promovendo diversos atos e paralisações nas fábricas em resposta ao baixo índice apresentado pelo Grupo-19 (Firjan). Na primeira reunião a proposta foi de 4,85% e, na segunda, de apenas 5,69%, o que cobriria somente a inflação do período.

Diante da falta de uma proposta que contemple os trabalhadores, foi aprovado em assembleia o estado de greve da categoria, no dia 3 de outubro. Com isso, foram intensificadas as paralisações nas fábricas.

Na Usimeca e na Armco Staco, por exemplo, os trabalhadores cruzaram os braços desde a última segunda-feira (14), realizando assembleias diárias. No dia 16, mesmo debaixo de chuva, os trabalhadores mostraram força e unidade, mantendo a paralisação do serviço.

O Sindicato rechaça essa prática dos empresários de apresentar uma proposta rebaixada. Nos últimos anos, a indústria brasileira cresceu, mesmo com a crise econômica mundial. Pela empresas é possível acompanhar o crescimento das encomendas, inclusive pela contratação de mais trabalhadores. A Emgepron, por exemplo, teve a autorização para realizar novo concurso.

Infelizmente, as empresas continuam mantendo a prática da rotatividade, demitindo trabalhadores mais antigos e contratando novos por um salário mais baixo. Práticas como essa também merecem o repúdio dos trabalhadores, que continuam firmes para conquistar um salário digno, mais direitos e melhores condições de trabalho.