Sindicatos de variadas categorias do Rio de Janeiro realizaram em conjunto com a Federação Sindical Mundial (FSM) a manifestação em defesa dos direitos dos trabalhadores. O ato aconteceu na tarde do dia 3, na Central do Brasil, local de grande concentração de trabalhadores.

A manifestação aconteceu no final da tarde. Na parte da manhã, a FSM esteve junto com o Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro na Nuclep.

Na Central do Brasil, estiveram presentes os trabalhadores dos Correios, metalúrgicos, do saneamento e bancários. Representou a FSM, o vice-presidente da entidade, João Batista Lemos.

Além dos discursos, foram distribuídos milhares de panfletos da FSM. “Vivemos no momento uma das mais longas e dramáticas crises do sistema capitalista internacional. Banqueiros e grandes capitalistas, que se apropriam dos frutos do trabalho, procuram impor à classe trabalhadora os prejuízos decorrentes da ressaca econômica que eles próprios produziram. A revolta explode nas ruas da Europa com palavras de ordem contra os governos e o FMI”, diz um trecho do material distribuído.

Para a FSM, não há solução progressista e definitiva para as crises do capitalismo nos marcos deste sistema de produção. É indispensável lutar pelo socialismo.

A entidade também pediu também aos eleitores para que nas eleições que serão realizadas neste domingo (7 de outubro) votem em candidatos comprometidos com os interesses, as bandeiras e as lutas da classe trabalhadora.

Neste ano, o ato teve como bandeiras a defesa da saúde pública, da educação pública, alimentação para todos, medicamentos para todos e moradia digna para todas as famílias.