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Sindimetal-Rio participa do dia nacional de lutas com as centrais sindicais

Centenas de ativistas e dirigentes sindicais lotaram a Central do Brasil na tarde desta quarta-feira (28) para o ato unitário das Centrais Sindicais, convocado pela CTB, CUT, Nova Central, Força Sindical, UGT e CSB em virtude do Dia Nacional de Lutas por Emprego e Direitos. O ato se repetiu em todas as capitais na luta pela revogação das Medidas Provisórias 664 e 665 do governo federal, que dificultam o acesso ao seguro-desemprego, auxílio-doença, auxílio-defeso, auxílio-reclusão, abono salarial (PIS-Pasep) e às pensões.

O ato foi marcado pela unidade das centrais sindicais. O Secretário de Comunicação da CTB-RJ, Paulo Sérgio Farias, fez uma fala valorizando a unidade das centrais no ato:

– Mais uma vez estamos nas ruas unidos em defesa dos direitos dos trabalhadores. A CTB tem a compreensão de que somente com a unidade e mobilização dos trabalhadores e que vamos fazer a disputa que se está colocada no Brasil. Nós temos lado. Não vamos cair no conto de quanto pior melhor. Vamos apostar sim que vamos continuar a mudar o Brasil. O capital esta disputando o governo, os trabalhadores tem que disputar também os rumos desse governo.

O dirigente da CSP-Conlutas, Júlio Anselmo, também valorizou a unidade das centrais e afirmou que a mesma “tem que ser reforçada em outros atos”. O caráter nacional do ato também foi valorizado pelo membro da CSP-Conlutas que afirmou que os trabalhadores estavam “nas ruas em mais de 18 estados contra os ataques aos direitos trabalhistas e aos cortes no orçamento público da educação e da saúde”.

O dirigente da CSB, Claudenes Cunha, também defendeu a unidade de ação das centrais e criticou as MPs lançadas pelo governo Dilma, dizendo que elas “vão na contramão dos direitos já conquistados pelos trabalhadores”. O dirigente afirmou também que “não iremos aceitar medidas que afetam os direitos dos trabalhadores e não são discutidas com as centrais sindicais.”

Representando a CUT Rio de Janeiro, o presidente da entidade Darby Igayara, afirmou que a central também está na luta para cobrar os compromissos de campanha da Presidenta Dilma. Darby afirmou que unitariamente as centrais não vão “aceitar a mudança no curso da política econômica, nem que o neoliberal ministro Joaquim Levy acabe com direitos da classe trabalhadora. Com a nossa mobilização, temos certeza de que o seguro-desemprego não vai cair.”

O Presidente da UGT-RJ, Nilson Costa, criticou as medidas provisórias e seus impactos em especial nos trabalhadores da construção civil e afirmou que essas MPS são “completamente nefastas aos nossos direitos,  a nossa luta e a nossas conquistas e não era essa a palavra da Presidenta durante a campanha.”.

Sindicatos importantes, como o Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Sindimetal-RJ), marcaram presença com sua base social no ato e defenderam a revogação das MPs instituídas pelo governo Dilma que atacam os direitos dos trabalhadores. A unidade foi a grande marca da atuação das centrais e entidades sindicais na tarde de quarta-feira na Central do Brasil.

A dirigente nacional da CTB e do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Mônica Custódio, marcou presença na atividade e afirmou que “a importância do ato se reflete em três questões: a manutenção da unidade das centrais em torno de um projeto, a unidade dos trabalhadores em torno do projeto nacional de desenvolvimento e a unidade dos trabalhadores em torno do projeto que é a manutenção da nossa soberania, do nosso direito e das nossas condições reais que foi o resultado eleitoral. Nós estamos juntos disputando os rumos do País, os rumos do governo Dilma. Ganhar as eleições foi o primeiro passo, a unidade dos trabalhadores hoje se dá em torno de ganhar a disputa dentro do governo.”

Sindimetal-Rio

Sindicato classista e de luta

Fundado em 1º de maio de 1917.

O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, fundado em 1º de maio de 1917, continua sendo o principal instrumento de luta e de atuação da categoria. Tem uma rica história em prol do Brasil, da democracia e em defesa dos trabalhadores. O Sindicato, consciente do seu papel, segue firme, buscando sempre a valorização do trabalhador e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, a sociedade socialista.

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