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Vitória dos Movimentos Sociais organizados: Viva a juventude brasileira!

*Por Mônica Custódio

O ano de 2015 se apresentou com o fim das eleições, onde a batalha ideológica evidenciada nos projetos eleitorais que desnudavam os objetivos antagônicos de classe parecia interminável (o que de fato se instituiu). Naquele momento iniciava-se as avaliações das características de composição nas casas políticas (com grande preocupação no legislativo), bem como a personalidade que adquiriria pelas mesmas, e, de forma científica junto aos órgãos de pesquisa socioeconômicas, chegamos à conclusão de que estávamos diante de um congresso adverso, de oposição ao governo, e ao povo. Ali, as representações que vinham dos estados eram representações do poder econômico local, consequência de um processo eleitoral, cada vez mais, absurdamente caro e excludente; baseado nas relações fundamentalistas de princípios religiosos, e outros de “princípios” puramente econômico. Assim é formada a bancada da bala, da bola e da bufunfa. Um congresso que nos últimos 45 anos é o mais reacionário da história de nosso país.

Nós da CTB, que somos parte dos movimentos sociais organizados, temos o compromisso de defesa dos direitos trabalhistas e sociais conquistados historicamente e sabíamos que o ano seria de batalhas. Sabíamos que essa bancada reacionária, conservadora viria de contra os eleitores que derrotaram seus projetos nas urnas pela 4ª vez – uma guerra.

O semestre começou com a bancada conservadora no Congresso vindo para cima dos trabalhadores com objetivo de supressão de toda sua dignidade e direitos. Fomos firmes e continuamos no fronte dessa luta, que não acabou. Logo em seguida os direitos democráticos foram alvo dos conservadores, a proposta era de restringir a democracia e consolidar a exclusão dos trabalhadores e partidos de vanguarda no Congresso. E na sequência, não podia ser diferente. A juventude estava em pauta, o futuro da nação precisava ser ceifado. A PEC 171, junto ao Auto de Resistência, são ingredientes perfeitos no processo de genocídio de nossa juventude – de maioria negra e pobre.

A VITÓRIA política dos movimentos sociais com o protagonismo da juventude da UNE, UJS, CTB, CUT, UNEGRO e outros movimentos sociais coirmãos que estão no fronte conosco, representado pelos partidos progressistas, que na batalha de ideias nos fortaleceu nesse round da Luta Contra a Redução da Maior Idade Penal,  serão essenciais nesse próximo período por que A LUTA CONTINUA.

*Mônica Custódio é Secretária Nacional de Promoção da Igualdade Racial da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e dirigente do Sindimetal-Rio

Sindimetal-Rio

Sindicato classista e de luta

Fundado em 1º de maio de 1917.

O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, fundado em 1º de maio de 1917, continua sendo o principal instrumento de luta e de atuação da categoria. Tem uma rica história em prol do Brasil, da democracia e em defesa dos trabalhadores. O Sindicato, consciente do seu papel, segue firme, buscando sempre a valorização do trabalhador e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, a sociedade socialista.

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