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Metalúrgicos realizam ato na porta da Petrobrás e estatal recebe propostas

Os metalúrgicos do Rio de Janeiro, Niterói e Angra dos Reis fizeram nesta quarta-feira (4) um ato na porta da Petrobrás, no centro da capital carioca. A manifestação em defesa do emprego, da Petrobrás e da Transpetro foi para cobrar a manutenção dos investimentos, a continuação dos repasses de pagamentos das obras e a continuidade das atividades da Transpetro.

Os trabalhadores denunciaram a tentativa da mídia golpista em tentar desmoralizar a Petrobrás na tentativa de privatizá-la e de entregar as obras e o pré-sal para empresas estrangeiras.

Os metalúrgicos defenderam a manutenção do conteúdo nacional e a continuidade dos investimentos no setor, que em 2002 empregava cerca de 2 mil e que, agora, já conta com mais de 82 mil trabalhadores.

Segundo os trabalhadores, a Petrobrás tem um plano de investimento ousado e só neste ano as estimativas são de valores entre R$ 70 e R$ 100 milhões.

O presidente do Sindicato, Alex Santos, declarou que “os trabalhadores são solidários à Petrobrás, mas ela precisa reconhecer o seu papel de empresa forte e nacional, gerar emprego e renda dentro do país. Muitos estaleiros enfrentam dificuldades e a corda sempre arrebenta nas mãos do trabalhador e a Petrobrás precisa estar de olho nisso”.

Uma comissão de representantes dos sindicatos de metalúrgicos foi recebida pelo diretor interino da área de assuntos corporativos, Antônio Sérgio, para quem foi entregue uma carta de reivindicações. O diretor se comprometeu a encaminhar a carta para a diretoria de engenharia e para a presidência da Petrobras, na tentativa de ter uma agenda com o presidente da estatal.

Para o dirigente sindical de Angra dos Reis, Rogerinho, “o movimento é em prol dos trabalhadores e da Petrobrás, na tentativa de buscar uma agenda positiva, contra as mentiras que a mídia tem apresentado”.

Sindimetal-Rio

Sindicato classista e de luta

Fundado em 1º de maio de 1917.

O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, fundado em 1º de maio de 1917, continua sendo o principal instrumento de luta e de atuação da categoria. Tem uma rica história em prol do Brasil, da democracia e em defesa dos trabalhadores. O Sindicato, consciente do seu papel, segue firme, buscando sempre a valorização do trabalhador e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, a sociedade socialista.

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